NÃO ENTRE EM PÂNICO E NÃO ESQUEÇA A TOALHA
7/06/2018
Resenha: O Guia Do Mochileiro Das Galáxias, de Douglas Adams
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| O Guia Do Mochileiro Das Galáxias/Autor: Douglas Adams/ Editora - Arqueiro/ 204 págs/ Livre para todas as idades. |
Primeiramente, todo mochileiro que se preze precisa levar consigo uma toalha, porque ela poderá ser usada para inúmeras situações, como: para se agasalhar, dormir debaixo dela, usá-la como vela em uma minijangada, utilizá-la em um combate corpo a corpo, poderá agitá-la em situações de emergência para pedir socorro e, se no fim ela ainda estiver limpa, poderá usá-la para se enxugar.
Arthur e seu amigo, Ford Prefect, fogem em uma nave Vogon após a destruição da Terra. Mas não podem ficar na nave por muito tempo, pois os Vogons odeiam visitas, além disso algum deles pode querer recitar uma poesia Vogon para a dupla e essa seria uma das piores coisas que pode acontecer. A poesia Vogon é a terceira pior do Universo. Por essa razão eles acabam sendo expulsos da nave e tem 30 segundos para serem resgatados ou morreriam no vácuo. No entanto, quando faltava um segundo foram salvos pela Coração de Ouro, uma nave de improbabilidade infinita, e se juntam a Zaphod Beeblebrox, o presidente da Galáxia fugitivo, sua namorada terráquea, Trillian, e um computador maníaco-depressivo, Marvin, na busca pelo planeta, Magrathea, que está adormecido devido a crise econômica há mais de cinco milhões de anos.
"- Olhe para o livro - insistiu ele.
- O quê?
- Não entre em pânico.
- Não estou entrando em pânico!
- Está, sim.
- Está bem, estou. O que você quer que eu faça agora?
- Venha comigo e se divirta. A Galáxia é um barato. Só que você vai ter pôr esse peixe no ouvido."
Bem, essa é uma das primeiras lições que aprendemos quando embarcamos nessa jornada escrita por Douglas Adams. Publicada pela primeira vez em 1979, a história é escrita em terceira pessoa, narrando a vida de Arthur, um terráqueo que fugiu da Terra no último segundo antes dela ser destruída, em suas aventuras pelo espaço. A linguagem do livro é muito fácil e gostosa. O leitor consegue se sentir realmente dentro da história, além de piadas e sacadas maravilhosas, que conseguem nos fazer rir do início ao fim e não enjoar. Já estou ansiosa para ler o segundo!
"- Refiro-me ao computador que virá depois de mim - proclamou Pensador Profundo, reassumindo seu tom declamatório habitual. - Um computador cujos parâmetros opracionais eu não sou digno de calcular, mas que, ainda assim, irei projetar para vocês. Um computador capaz de calcular a Pergunta referente à Resposta Fundamental, um computador de tamanha complexidade sutil e infinita que a própria vida orgânica fará parte de sua matriz operacional. E vocês assumirão uma nova forma e entrarão no computador para operar seu programa, durante dez milhões de anos! Sim! Eu projetarei este computador para vocês. E eu também lhe darei um nome. E ele se chamará... Terra."
3 comentários
Olá.
ResponderExcluirAinda não li nada do autor e nem essa série. Sempre que vejo alguém elogiando me deixa com gostinho e vontade de ler, entende? Gostei muito da sua opinião e ainda mais em saber que o leitor consegue se sentir dentro da história. Não tem coisa melhor!
Adorei seu blog e estou seguindo. <3
Beijos,
Blog PS Amo Leitura
Obrigada Amore
ExcluirOlá!! Que bom que gostou. Recomento muitíssimo. A história é gostosa e fácil. Obrigada e seja bem-vinda!
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