As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis
2/27/2019 |
Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas é picas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro?
O Sobrinho do Mago (1955): Conta o príncipio de tudo: a criação do mundo de Nárnia. Polly e Digory, tentam se aventurar nunca casa vizinha atrés de um túnel secreto e encontram um caminho que leva direto a um cômodo da casa do prórprio Digory, o lugar onde seu tio fazia experiências com anéis que poderiam levar para outros mundos. O tio faz Polly de cobaia ao mandá-la para o Bosque entre Mundos com os anéis mágicos. Lá eles encontram um lago que leva ao mundo quase destruido, chamado Charn, onde Digory lê uma placa que o motiva a pegar um martelo e bater num sino. Assim, Digory acaba levando para seu mundo um feiticeira muito poderosa. Depois de muitas trapalhadas, na esperança de levá-la de volta para de onde veio, voltam ao Bosque entre Mundos, e em seguida acabam entrando num mundo vazio, onde Aslam no exato momento começa a criar o mundo de Nárnia.
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950): Esse é o livro mais conhecido e o primeiro adaptado para filme. Nesta história são narrados as aventuras do quatro irmãos Pevensie: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, que fugindo dos bombardeios a Londres durante a 2ª Guerra Mundial, vão até a casa do professor que morava no campo, onde encontram dentro de um guarda-roupa a passagem para Nárnia. Ao chegar no páis, eles percebem um inverno congelante, que segundo os moradores, já dura cem anos sob o poder da Feiticeira Branca. Lá eles ficam sabendo de uma profecia que diz que dois filhos de Adão e duas filhas de Eva apareceram para salvá-los e se tornarem reis e rainhas de Nárnia e o governo da feiticeira chegará ao fim. Podem um dos irmão é tentado pela feiticeira e trai os outros, levando a história a um rumo bem diferente.
São sete histórias compiladas em um volume único que narram desde a criação de Nárnia, seus reinados prósperos, guerras até seu fim. É um livro narrado em terceira pessoa com uma escrita maravilhosa e cativante. No decorrer da história me senti como uma criança, descobrindo a cada páginas coisas incríveis. Um fato interessante são as referências blíblicas que estão presentes em todo o enredo, algumas explícitas demais, como no primeiro livro em que Aslam está dando vida as árvores e aos animais, ou implícitas como no quarto livro em que chegam em um local em que há um cordeiro, fazendo analogia a Jesus Cristo. Além disso, cada páginas nos ensina um lição, seja que não devemos julgar alguém pela aparência, nem quebrar promessas, o valor da amizade e da honestidade.
"- Riam sem temor, criaturas. Agora, que perderam a mudez e ganharam o espírito, não são obrigados a manter sempre a gravidade. Pois também o humor, e não só a justiça, mora na palavra." (pág 66)
"O mal será bem quando Aslam chegar,
Ao seu rugiso, a dor fugirá,
Nos seus dentes, o inverno morrerá,
Na sua juba, a flor há de voltar." (pág 137)
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